Quase sem preconceitos

Sempre quis juntar tudo, juntar roupa suja ou roupa limpa, juntar amigos ou inimigos, amores e desamores – Mais tudo separado em categorias – minha realidade é essa a junção e separação. Sempre tive amores misturados com amigos, nunca tive um amor sozinho sempre tive um amor cheio de complementos levados de cá e vindos de lá, não sei o que significa, mais é sempre ajuda e  transtornos... Ainda bem que os amores vão e os amigos ficam não sei se é pra sempre, mais estão aqui ainda.

Todos casam, tem filhos, adotam ou não tem, se separam, vivem uma farsa ou dá tudo  certo, existem tantas possibilidades na vida, algumas pessoas sonham com essa idéia de família, mais eu só me preocupo hoje em poder viver em paz. Sempre o destino vem pregando peças, e pode acontecer com todo mundo, já vi pessoas mais idealistas e determinadas que eu a ter uma vida estável, caírem na armadilha de um casamento fiasco.

Um dia desses comecei a ficar paranóica por isso estou escrevendo sobre esse tema (BISUUURDOO) como diz a Aspásia da novela Araguaia. Fui a um Benzedor, charlatão não sei dizer, mais ele me perguntou se era casada, eu respondi que não nem pretendia – Pois, ele me disse que eu teria que passar pelo mesmo que minha mãe passou – na hora quase enfartei, acho que é o medo de por ter repreendido tanto ela pelo seu casamento que  Deus me daria uma lição... Na minha abençoada filosofia de botequim digo: Tenho livre arbítrio mais seja como Deus quiser.

No fundo como sempre gostei de juntar tudo iria agora eu pretender juntar o oposto, poderia até acontecer mais eu iria querer está na melhor das possibilidades ou testar cada uma delas até acertar. Cerca-me hoje o Id e o Ego... Ainda bem que meu superego perde essa.