Hoje eu não sei se começo ou se termino falando de amor. Já comecei então: Às vezes te odeio quase por um segundo, depois te amo mais. É tudo mais confuso. Mais o mundo é assim, um caos. Queria mudar a vida de alguém de uma forma intensa e marcante, então começa ai a entrega. Às vezes a gente sofre calada, sofre falando, finge que não sofre, adianta o sofrimento, faz birra, briga e se entrega a ele. Tem dia que a lágrima não desce nem por um decreto. Sempre gostei de lágrimas, todos sabem que adoro um drama. Mais odeio sentir dor, tenho também uma necessidade que as pessoas entendam a minha dor. Por isso se eu não tiver bem você vai saber de cara, não uso máscaras.
Arrependo-me das coisas que falo, mais tem coisas que preciso jogar fora, não consigo dormir com a alma cheia de incômodos. Tento desviar meu foco até aqui, nada segue na minha mente, há não ser essa idéia fixa de amar. Amar com uma intensidade e ignorância. De esquecer os fatos, e pensar que tudo vai mudar. A esperança acaba por nos deixar numa situação cômoda, aquela esperança que foi deixada na caixinha de Pandora, como senão morresse nunca, essa que nos faz ter coragem pra dormir e acordar fingindo que nada aconteceu.
Eu escrevo pra não falar sozinha, me sinto tão inconstante que as pessoas não iriam ter paciência pra me ouvir. Quando falo quase sempre erro, mais quando escrevo eu posso concertar. Tenho medo de olhares, de desatenção, de respostas. Queria ser mais mansa, mais doce, mais autentica. Eu sou nervos, emoções e carência. Necessito de atenção, gente me traz energia, boas e más e tenho que saber atrair só o que há de bom. Respeito a necessidade da minha alma de meditar também, e isso só pode acontecer quando ficamos trocando energia com Deus.Me sinto bem sozinha de vez enquanto. Liberdade é isso. Está em paz com sua consciência e Deus.
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