quarta-feira, 27 de julho de 2011


Vou sentir saudades do que fui um dia. Um dia já fui dissimulada, um dia já usei mascaras, más nunca fui feliz. Não resolvi abandonar esse jeito, na verdade nunca foi meu, eu pegava emprestado, via as pessoas se dando bem... Usei-abusei-joguei-fora!
Um dia já fui desencanada, as paixões passavam por mim como ventanias, levantava poeira, meu vestido, enchia meu olho de “cisco”, sujava minha casa limpa e ai era só esfregar os olhos e limpar a alma.

Agora é como os ventos de agosto, são 30 dias e isso transformado em dias de amor, são anos-luz. Perdi minha personalidade,  autenticidade, minha vergonha na cara, meu respeito próprio, minha dignidade. É inadmissível eu admito. Foi nisso que se transformou o que chamo de amor. Acredito mais que seja uma síndrome. Loucura. Mais não consigo explicar uma ligação tão forte.

Eu ainda me amo por isso te deixei em paz hoje. Por isso tive de controlar a síndrome da mão alheia e não te passar uma mensagem. Berrando a minha indignação. Graças a Deus tenho amigas, as quais posso contar todo dia... E que podem contar comigo. Por que a gente sofre juntas, rir juntas e bebe juntas. O que nos uni é a sincronia. Vou levar vocês pra sempre comigo, a ainda acredito que vocês estiveram sempre comigo em outros planos, só isso explica. Amu vocês ( Kika, Polly, Pretinha, Jaciana, Paulinha, Anna Cléa, Michele, Manu, A HELPP e Lany.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Passarinho feio.


Eu odeio quando você se transforma em monstro, não tenho medo. Tenho pena. Você é tão lindo sorrindo não sei por que fica fazendo essas caras de bocas(?.)  Não sei por responde e pergunta com essa arrogância. Nunca te amei por isso. Te amei por tão pouco. Te amei pelos seus olhares, te amei quando me fazia rir, te amei quando não conseguia ficar séria, você sempre conseguia tirar um sorriso de mim. Te amei no primeiro abraço, na primeira história de muitas que eu ouvi. Eu guardei minha lealdade toda pra você. Eu nunca recebi nada em troca. Mais eu sentia mais humana a cada dia.

A gente só senti que é amor, quando para de doer. Quando a lembrança do outro te traz paz. A gente só sente que amor, quando ficamos mais perto de Deus. Como se explica? Ainda não se traduz sentimentos, a gente pode traduzir as emoções, as atitudes.  O resto deixa o coração bater, as pernas tremerem, o sorriso bobo sair dos lábios, os arrepios se descontrolarem e o olhar enxergar a alma.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Eu tive sorte.


Tantas vezes pensei que humilhar-se era uma coisa ruim, chata, banal, idiota... Sei lá. Percebi que humilhar-se por um amigo, é pedir de volta o amor e dar esse amor com tudo que pode. Hoje até chorei quando falava de você, mais um choro bom. Lágrimas de lembranças boas, não só dessa vida, tive lembranças do inconsciente também. To saindo do lixo que eu tava, mais com o corpo todo amassado. Não me retratei com tudo que posso, e eu posso. Quer dizer eu vou. Vou ai te ver, te olhar nos olhos e fazer drama, te pedir que me aceite de volta nesse espaço que era meu.

Tento explicar algo complexo, coisa que nós dois entendíamos juntos, quando eu penso que perdi um amigo, penso que deixei a vida um pouquinho. Os amigos são diferentes, porque existem energias diferentes. E você é pura Luz. Irmandade. E amor.

Saudades e medo. Classificam-me agora.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Pirei!!!

Hoje eu queria te falar que tem coisas que machucam. Te ver feliz, por exemplo. Não, não pense que eu sou uma malvada ou desgraçada ou descarada ou desalmada. Ou talvez pense, pois talvez eu seja tudo isso e mais um pouco. É, talvez. Hoje eu só penso no talvez. Se você não tivesse ido embora talvez as coisas não tivessem chegado a esse ponto, entende? Mas você foi, eu fiquei e junto comigo ficou uma coisa entalada na garganta.


Não gosto dessa sensação azeda de coisa mal resolvida. Comigo tudo é muito limpo e exato e você chegou virando minha vida do avesso, me bagunçando, me dando frio na barriga, fazendo minhas pernas tremerem e meu coração desacelerar. É, eu sei que quando a gente se apaixona o coração acelera, o meu fez o caminho contrário, devia ter percebido ali, logo ali que tinha algo errado. Mas não.


Fiquei encantada, era puro encanto o que eu sentia por você. Aquele olhar manso e sedutor chegou me convencendo de mansinho que a vida valia mesmo a pena, que você valia mesmo a pena, que você valia cada lágrima besta e salgada que eu engolia noite após noite. Você conseguiu fazer da minha vida o mais lindo paraíso e o mais horrendo inferno. E eu gostei, sabe? Gostei alucinadamente. E ninguém suspeitou, nem eu. Porque devo ter um lado maluco que gosta de sofrer, que gosta de chorar, que gosta de implorar, que gosta de sentir dor, muita dor. Dor é o nome daquilo que você me causava. Mas era como droga, eu gostava, pedia mais, você me dava e aí eu vivia viciada, suja, pelos cantos, caidaça. Ninguém desconfiou. Nem eu.


Hoje eu queria te falar que tem coisas que machucam. Te ver feliz, por exemplo. É isso mesmo. Me machuca te ver feliz assim, tão rápido. Você sentiu saudade? Você ainda pensa em mim? Você ainda sonha comigo? Ainda resta alguma coisa? Parece que não, você fica por aí todo sorridente, todo felizinho, como se eu não tivesse existido nenhum dia, nenhuma vez e você existiu aqui e ainda existe dentro de mim todos os dias. É, no mínimo, injusto. Mas a vida não é justa, eu sei, você sabe, nós sabemos e te ver feliz é a pior coisa que podia ter me acontecido.


São coisas assim que me dão a certeza de que só eu vivi aquele sentimento.




(E você é o maior bosta que já conheci na vida)

To um Lixooooooo

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quem pensa por si só é livre e ser livre é coisa muito séria. Renato Russo

O meu amor agora está perigoso. Mas não faz mal, eu morro mas eu morro amando


Hoje eu não sei se começo ou se termino falando de amor. Já comecei então: Às vezes te odeio quase por um segundo, depois te amo mais. É tudo mais confuso. Mais o mundo é assim, um caos. Queria mudar a vida de alguém de uma forma intensa e marcante, então começa ai a entrega. Às vezes a gente sofre calada, sofre falando, finge que não sofre, adianta o sofrimento, faz birra, briga e se entrega a ele. Tem dia que a lágrima não desce nem por um decreto. Sempre gostei de lágrimas, todos sabem que adoro um drama. Mais odeio sentir dor, tenho também uma necessidade que as pessoas entendam a minha dor. Por isso se eu não tiver bem você vai saber de cara, não uso máscaras.

Arrependo-me das coisas que falo, mais tem coisas que preciso jogar fora, não consigo dormir com a alma cheia de incômodos. Tento desviar meu foco até aqui, nada segue na minha mente, há não ser essa idéia fixa de amar. Amar com uma intensidade e ignorância. De esquecer os fatos, e pensar que tudo vai mudar. A esperança acaba por nos deixar numa situação cômoda, aquela esperança que foi deixada na caixinha de Pandora, como senão morresse nunca, essa que nos faz ter coragem pra dormir e acordar  fingindo que nada aconteceu.

Eu escrevo pra não falar sozinha, me sinto tão inconstante que as pessoas não iriam ter paciência pra me ouvir. Quando falo quase sempre erro, mais quando escrevo eu posso concertar. Tenho medo de olhares, de desatenção, de respostas. Queria ser mais mansa, mais doce, mais autentica. Eu sou nervos, emoções e carência. Necessito de atenção, gente me traz energia, boas e más e tenho que saber atrair só o que há de bom. Respeito a necessidade da minha alma de meditar também, e isso só pode acontecer quando ficamos trocando energia com Deus.Me sinto bem sozinha de vez enquanto. Liberdade é isso. Está em paz com sua consciência e Deus.

domingo, 10 de julho de 2011

Coragem minha filha.


Há algum tempo falo do medo. Não tenho síndrome do pânico nem nada, mais sofro a maioria das vezes por antecipação. Sou muito sensitiva, e sinto quando vai tudo desabar. To meditando mais, reclamando menos, me sentindo cada dia melhor. Mais-sinto-um medo-terrível- desse-MEDO.

A gente nem mesmo se entende, como esperar isso das pessoas. Tenho defeitos gravíssimos, por isso tento sempre me colocar no lugar do outro. Às vezes sem pensar eu falo-falo(meu maior defeito) mais depois me arrependo e me desculpo.Nem sempre é simples assim, mais quando eu amo não há orgulho que me impeça.É numa fração de segundos já to lá em lagrimas, prefiro ser magoada á magoar alguém.

Sempre tive medo da responsabilidade, e quando a gente é amiga e ama, passamos a ser responsáveis por muitos corações e sentimentos. To cheia de problemas bobos e sérios, mais que podem ser resolvidos daqui um tempo. Mais to muito preocupada, com um amigo... Sabe desses que a gente tem muitas saudades? Que é amigo de verdade? E que ficamos em falta num dia muito especial? É to me sentindo um lixo, talvez isso passe talvez a amizade acabe, mas, essa culpa talvez nunca. E digo mais, talvez ele nem tenha percebido a minha ausência. Mais eu peço desculpas. Meu dia foi ruim.

To tendo dias sempre cheios de surpresas. To sentindo um peso nas minhas costas. As cargas familiares começam a desabar sobre mim. Lembro-me sempre de pessoas idosas falando o bom é ter saúde e paz, nunca vi tanta verdade nisso como agora. Nunca sentir tanto MEDO de hospital. Nunca odiei tanto o câncer. Nunca pensei tanto em Adeus.  Porém nunca tinha sentido tanto a presença de Deus na minha vida.

O mais importante

Hoje vou tocar em um assunto bem delicado. Fui batizada e fiz a primeira comunhão, mas não me considero católica. Missas me dão sono, nunca sei a hora de falar o "Graças a Deus" e tem muita coisa que não acredito. Apesar disso, de vez em quando sinto vontade de entrar em alguma igreja e ficar ali por um tempo, pensando, conversando com Deus. Não acredito em promessas, acho que Deus é bondoso demais para pedir algo em troca. Te dou tal coisa e você sobe a escadaria do Bonfim de joelhos. Não é por aí. Não concordo. Também acho que a gente não precisa rezar o terço, nem uma Ave-Maria ou Pai Nosso. Por que rezar uma coisa decorada? Não é muito melhor bater um papo, abrir o coração, dizer o que sente de uma forma natural e espontânea?

Quando eu era pequena achava que Deus era o Papai Noel. O bom velhinho era boa gente, gostava de crianças, fazia Ho Ho Ho e distribuía sorrisos. Melhor analogia impossível. Depois que cresci descobri que o Papai Noel não existe e que Deus não é uma pessoa. Para mim, Deus é uma forma incrível, enorme, superior. Faz milagres, sim. Tem poderes, sim. Mas não é gente que nem eu, que nem você.

Odeio fanáticos de qualquer tipo. Respeito todas as religiões, mas não gosto de fanatismos. Gente que coloca tudo na mão de Deus, gente que acha que Deus castiga, Deus pune, Deus dá. Na adolescência, me voltei para o espiritismo. Tem muita coisa ali que acredito: acho que tudo nessa vida tem um propósito, acho que cada um tem a sua missão, acho que nada é por acaso, acho que quando a gente morre não acaba. Acredito em reencarnação, mas não sou  Obssecada. Não acho que se você está com humor virado é porque está com encosto. Não acho que tudo é culpa dos espíritos. Não acho que as coisas são por aí.

Respeito quem é judeu e também quero respeito. Respeito quem é crente e também quero respeito. Respeito quem é budista e também quero respeito. Respeito quem é ateu, por favor, me respeite também. Acho que, independente da religião, a gente tem que fazer o bem. E fazer o bem consiste em fazer as coisas de coração, por vontade, por se sentir em paz.

Acredito em energia boa e energia ruim. Quando entro em um ambiente, sinto direitinho a vibração daquele lugar. Quando conheço uma pessoa percebo na hora se ela tem uma energia boa. Acredito na lei do retorno: o que a gente faz (cedo ou tarde) volta pra gente. E se a gente mantém bons pensamentos e bons sentimentos coisas ruins não vão nos atingir.

Você pode achar tudo isso uma grande bobagem, mas é nisso que acredito. As pessoas precisam se respeitar mais. Não precisa concordar ou aceitar, mas o respeito é fundamental. Se você é vegetariano, não fique falando mal de quem come carne. Cada um tem uma opção, cada um faz a sua escolha. Respeito quem não come carne, mas eu adoro e não vou deixar de comer carne porque tem alguém buzinando no meu ouvido que um boi morreu e sofreu por causa daquele pedaço que estou mastigando. Conheço vários vegetarianos legais, mas conheço um bando de pé no saco, que faz cara de nojo, que começa a explicar todo o processo de morte do boi. Se você não bebe, respeite quem bebe. Eu bebo e respeito quem não gosta de álcool. Entende o que digo? As relações precisam se basear no respeito. 

Respeitar o proximo, é fazer sua parte. E o melhor de tudo é ta em paz com a sua consciencia, que siguinifica ta em paz com Deus.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Já acreditei em bicho-papão, em monstro, em homem do saco, em bruxa. Já acreditei em sapo, em príncipe encantado, em alma gêmea, em amor eterno. Hoje eu acredito apenas na verdade. É que acho que cada um tem um jeito de ser e de amar e não podemos lutar contra isso. Não dá pra passar a vida toda idealizando, querendo trocar o outro, sonhando, com o pé na nuvem e o coração na mão.

Se eu gosto, gosto como você é, mesmo que você seja chato de vez em quando. Se eu quero, quero mesmo, mesmo que todos digam para não querer. Ainda acho, perdoe o romance barato, que existem amores que duram toda a vida. São raros, mas existem.

Tem gente que insiste e quer ver aquele amor que nem existe durar pra sempre. A gente tem que enxergar as coisas como elas são: algumas coisas duram, outras não. E se a gente quer que dure deve cuidar para que isso aconteça. As relações andam vazias demais, quase superficiais. As relações andam com grades, as pessoas viraram prisioneiras. O amor tem que ser livre. Para amar você precisa respirar. Junto, é claro. Mas primeiro separado. Você vem antes, o outro depois. E isso não é egoísmo, é necessidade.

Ontem assisti "Amor & outras drogas". Ri, chorei, solucei. À primeira vista, é mais um filme bobinho, desses que eu gosto, desses que a gente vê para passar o tempo e rir um pouquinho. Mas ele traz uma grande e surpreendente questão: até onde a gente vai por alguém? Até onde a gente vai por amor? Que coisas você abre mão para ficar com o outro? É realmente necessário abrir mão de algo?

O dilema gira em torno da mocinha, que tem a doença de Parkinson. É uma raridade, afinal ela é nova e cheia de vida. E quem tem Parkinson acaba perdendo o domínio do próprio corpo, já que é uma doença degenerativa e progressiva do sistema nervoso central. A mocinha, sabendo de sua condição, não quer se envolver com ninguém. O mocinho se encanta pela mocinha e quer ficar com ela, mas coloca na balança tudo que pode acabar perdendo com essa relação. O mocinho, dividido, presta atenção na frase que um senhor mais experiente diz "essa doença vai levar embora tudo que você gosta nela". E explica que no futuro ela não vai conseguir se vestir sozinha, tomar banho, comer, limpar a bunda. Vale lembrar que o mocinho nunca tinha se apaixonado por ninguém.

Não é fácil uma situação dessas. Acho que você tem que amar muito uma pessoa para conseguir passar por isso. Então eu penso: o que a gente leva dessa vida de verdade? Existe um sentimento mais importante que o amor? É claro que eu me amo, mas se isso acontecesse eu cairia fora? Não, não cairia. O amor é o sentimento mais forte que existe. E é mais forte inclusive que qualquer doença. Se amo alguém eu consigo superar. Se amo alguém nem vou me perguntar se consigo superar. Se amo alguém vou cuidar dessa pessoa com todo amor que tenho.

Sei que falar é simples, viver a situação é outra história. Mas jamais abandonaria a pessoa que amo por ela estar passando por uma situação difícil ou por ter uma doença. Lembrei da frase do mocinho no filme, que achei linda e chorei feito criança: "Você conhece milhares de pessoas, e nenhuma delas toca fundo você. Aí você conhece uma pessoa especial, e sua vida muda para sempre."

É impossível abandonar quem mudou a nossa vida para sempre. Impossível.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pássaro


Fui levando cada palavra, cada gesto falso e verdadeiro, não sabia distinguir, mais sabia de que alguma forma você disfarçava ou me enganava. Cheguei a pensar que eu tivesse medo de ser feliz e acabei de descobrir que o medo sempre veio de você. Lavei o rosto, o corpo a alma, tentei me controlar a semana inteira. Ta tudo em carne viva, são feridas recentes, são emoções latentes.

Fiquei com saudades, medo, insegurança, solidão. Pensei que tinha perdido você, e eu havia me perdido. Quantas vezes falei o quando devia me calar, agora to com vontade de gritar, me falta coragem ou voz. Agora me sobra tempo. Não escrevo o que sinto despejo com tanta verdade, que as idéias se confundem no papel na mesma proporção  que ficam emaranhadas na minha mente.

Lembro claramente você me dizendo que quando a gente chegava perto um do outro o mundo parava. O meu mundo parou agora que estou distante. Sinto medo do seu medo.

“Aquariano de asas” pensava o tempo inteiro. Será que seria inteligente o bastante pra convencê-lo de que eu era a mulher da sua vida. Eu poderia ser a mulher, mais nunca seria seu amor. Descobrir que aquarianos não amam. E depois que você é aquariano ao pé da letra. Entendo cada palavra, cada gesto, cada silencio. Agora eu entendo.
Depois da tatuagem, eu fiquei mágica. Entendo tudo e nada.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nós, mundos.

A gente não tem jeito, vc é livre nasceu com asas. Eu tenho os pés fincados na terra, mais tem um detalhe vc pode pousar quando quizer, sem medo, nunca mais vou tentar te prender.