To ficando forte aprendi a ser, quando fui fraca. Vi verdades-falada-com-os-olhos deixarem de existir, simplesmente por nada, fatalmente por mim. Analisei os fatos, as almas, o nosso psicológico junto e separado. Juro até hoje não entendo o que foi aquele dia, quer dizer aqueles dias, o oposto um do outro. Olhar distante que fugia, a boca que calava e às vezes gritava, era o avesso de um domingo. Onde olhar procurava e encontrava, onde as mãos se tocavam, as palavras eram doces misturados com creme de leite, era delicioso ouvi-las.
BUMMMM!!!! Uma bomba, sempre acontece isso... Acho que era o medo, o-delirio-de-não-poder-acreditar-que-merecia-ser-feliz. Acredito muito em energias, na atração de coisas boas e quando se acredita nela VOILÀ tudo se materializa. Eu acredito que eu mereço um bom emprego, quando eu conseguir vou estar descontraída, na maior felicidade, e acreditando que vai da certo e que eu vou crescer junto com as dificuldades no trabalho, mais no amor não. Sempre achava que “quando a esmola é demais o santo desconfia”, tava sempre com um pé (1 pé não) os dois pés atrás.
Voltando a falar de você, dos seus olhos, do sorriso mais lindo do mundo, da sua mão, do seu desejo... Tirei a conclusão de que eu amo as sensações de prazer e felicidade que você me proporciona, eu não amo o seu “eu” e isso é egoísmo. Foi Friedrich Nietzsche quem disse: "Jamais alguém fez algo totalmente para os outros. Todo amor é amor próprio. Pense naqueles que você ama: cave profundamente e verá que não ama à eles; ama as sensações agradáveis que esse amor produz em você! Você ama o desejo, não o desejado." Me apego a isso pra procurar, um novo ser que me proporcione sensações tão deliciosas, quanto as proporcionadas pelo amor que sentia por você. Só não entendo se a minha preocupação é puro interesse?